sábado, 19 de junho de 2010

Poema passageiro

(Saudade)

Quando lhe vejo é tão breve
que não mata coisa alguma
que dirá a saudade que levo
em meu peito que não esquece

Muito menos essa saudade
que eu carrego em meu peito
que bate morrendo de medo
que nos esqueçamos a ambos

Finjo qu' está tudo bem comigo
mas, sei que somos duas metades
coisa completa quando unidos

no amor
no beijo
no toque
no olhar
no sexo

Distantes somos dois pedaços sem sentido p'ra quem olha: juntos, a inveja dos deuses.

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