segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Cada vez que se encontravam era como se fosse para sempre. Brilhava em seus olhos o desejo e a vontade. Eram o sonho um do outro, a grandeza do sentimento todo contido em apenas uma pessoa: pequenina. Do tamanho de seu abraço. Eram o gosto da felicidade, o sopro de alegria. O riso incontido. Desafiaram a improbabilidade do amor e fizeram emocionar ao mais cético dos chatos. Iluminados pelas estrelas dançaram uma valsa envolta pela noite melancólica dos outros. Foram a inveja do mundo, quando conseguiram chegar ao céu, abraçados, apaixonados. Deitaram nas nuvens e viram a face de deus, enquanto chovia lá embaixo. Foram tudo que as pessoas comuns apenas sonharam. Realizaram seus sonhos no espaço curto de um beijo. E cada novo beijo era um novo sonho que surgia e enchia o mundo de alegria e cores vivas. Cada beijo era um novo gosto: brigadeiro, chocolate, morangos, chantilly. Cada aconchego um novo calor, um novo abraço, um novo toque na pele. Cada vez que se encontravam eram completos, eram puro amor. Cada segundo de suas vidas valia a pena por aquele momento. Todas as dores de se viver, toda melancolia e tristeza era um pequeno detalhe insignificante, quando se encontravam. Quando se encontravam, eram eternos, para sempre, improváveis seres perfeitos. Quando encontraram o lugar ao qual pertencem. Encontraram-se.

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